Catadora desde os nove anos de idade Juliana (fictício) acorda bem cedo antes de o sol nascer e vai para o lixão municipal de Imperatriz que fica a cerca de 10 quilômetros do centro da cidade, ela busca no lixo o sustento da família. Juliana confessa que tem o sonho de ser professora. Mas como ela dezenas de crianças no lixão vêem seus sonhos jogados no lixo.
Longe da escola, dos brinquedos, os pequenos catadores dividem o ambiente com moscas, urubus e o mau cheiro, eles pegam tudo que pode ser aproveitado, aluminho, vidro, plástico, e até mesmo restos de alimento.
No lixão o risco de contrair doenças como hepatite, malaria, leptospirose é muito grande e as crianças são mais vulneráveis a essas doenças. Algo preocupante é que muitos deles não utilizam nenhuma proteção andando descasos no meio do lixo.
O Estatuto da Criança e do Adolescente afirma que “toda criança tem direito a crescer e viver com saúde, alimento, residência e assistência médica. Nenhum menor deve trabalhar quando atrapalhar a sua educação e o desenvolvimento mental ou moral.”
É dever da autoridade municipal não permite a presença de crianças entre aquelas pessoas que fazem a reciclagem. Mas no país em que vivemos a infância dessas crianças é tratada como lixo e as autoridades parecem esta se lixando para essa situação.
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