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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Guerrilha do Araguaia: Marcas de uma Guerra

Já se passaram mais de 40 anos, mas as marcas deste período continuam nas vidas de centenas de pessoas. Instaurada em 1964 a ditadura militar foi um período marcado por censura e perseguições políticas. Neste clima de repressão não demoraria surgir grupos de resistência contra o governo militar, entre eles estavam os guerrilheiros do Araguaia, homens e mulheres decididos a lutar contra essa situação.

 A Guerrilha do Araguaia foi uma das batalhas mais violentas durante o regime militar; ocorreu entre 1972 até 1975 na região entre o Pará e Tocantins. O governo militar enviou cerca de dez mil soldados para combater um grupo de setenta guerrilheiros que na maioria eram acadêmicos vindos de diversas regiões do Brasil, entre eles estavam o ex-militar Osvaldo Orlando da Costa (Osvaldão) e a enfermeira Dianaelsa Santana (Dina) apontados como os lideres desse levante.

As pessoas que moravam em Cidades como Xambioá no atual estado do Tocantins, passaram a viver com o terror. Todos que fossem suspeitos de ter algum tipo de ligação com os guerrilheiros eram presos e torturados, casas eram incendiadas e mulheres violentadas, o medo passou a ser uma companhia constante.

        Os traumas nas vidas dessas pessoas, mesmo após anos não se apagam, Antônio Alves de Sousa, é uma das vitimas dos militares, sua vida estará para sempre marcada pelo terror e opressão que viveu. Ele ficou preso 22 dias sofrendo, choques elétricos, afogamento, e outros tipos de torturas.


Seu Antônio conta que por anos ficou com medo de tocar no assunto, ele diz que guarda muita mágoa e isso não se apaga com o tempo e que dinheiro nenhum paga o sofrimento e a humilhação que ele viveu. 

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1 comentários: on "Guerrilha do Araguaia: Marcas de uma Guerra"

Anônimo disse...

Temos um amigo que é da Reserva do Exército e que participou da Guerrilha do Araguáia, segundo ele foi o maior absurdo que ele viu na vida, jovens que acabavam de sair do Tiro de Guerra eram convocados e recebiam ordem para entrar na mata e atirar em todos os que estivessem armados, depois deveriam retirar o polegar e levar para identificação. Agora vejam bem todos os que moram no meio da floresta sempre carregam consigo uma arma para se defender de algum animal ou até mesmo caçar para sobreviver e todos foram alvos dos militares.

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